14 anos depois de Guga, Brasil pode ter novo número 1 nesta sexta-feira

Foi em 18 de novembro de 2001 a última vez em que um brasileiro ocupou o topo de um ranking da ATP. Quase 14 anos depois de Gustavo Kuerten, chegou a vez de Marcelo Melo ter a chance de fazer história no tênis nacional e ser o primeiro de seu país a liderar o ranking de duplas.

Para isso, basta o mineiro de 32 anos, que joga ao lado do polonês Lukasz Kubot, vencer a dupla formada pelo holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau - campeões de Wimbledon em 2015 - nas quartas de final do ATP 500 de Viena, na Áustria.

Uma vitória, e Marcelo Melo, que venceu Roland Garros neste ano ao lado do croata Ivan Dodig, figura na liderança do ranking de duplas no dia 2 de novembro.

Isso só será possível por conta da eliminação do norte-americano Mike Bryan na estreia do torneio, na segunda-feira. O líder do ranking mundial, não atuou ao lado do irmão, que será pai, jogou ao lado do compatriota Steve Johnson e perdeu para a dupla formada pelo britânico Jamie Murray e pelo australiano John Peers, por 7/6 (10-8) e 6/3.

Os irmãos Bryan têm, neste momento, 8.490 pontos e terão descontados 1.000 pontos do título de Paris. Se a dupla, ou apenas Mike, jogar e ganhar o ATP 500 da Basileia, apareceria no dia 2 de novembro com 7.990 pontos.

Marcelo Melo está com 7980 e não tem pontos a serem descontados. Com isso, se tirar da conta o Masters de Paris, ele poderá incluir um de seus melhores resultados em ATP's 250 (90 pontos), o que deixaria o brasileiro com 8.070 pontos no dia 2 de novembro.

Ainda que Melo perca nesta quinta-feira, ele ainda pode fechar o ano como número 1 do mundo. Isso porque os irmãos Bryans, campeões do Masters de Paris e do ATP Finals em 2014, não somam mais pontos até o fim do ano. O brasileiro defende apenas os 800 pontos da decisão do torneio de fim de ano na temporada passada,

​Fonte: UOL

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