Como o mecenas do Fluminense virou casaca na política do clube
- infodiario
- 24 de out. de 2015
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O Fluminense ainda está a um ano das eleições, mas um importante personagem já se movimenta nos bastidores. Após ficar conhecido como mecenas Tricolor por 15 anos, Celso Barros deve vir como candidato em dezembro do ano que vem. Apesar de a candidatura estar no campo da hipótese neste momento, Barros tem uma certeza: é oposição a Peter Siemsen e Mário Bittencourt.
Mas o que aconteceu para que Celso Barros, que fazia parte da atual diretoria até o fim de 2014, romper com antigos companheiros e participar das próximas eleições como posição? Para explicar essa história, é preciso voltar alguns anos, desde a chegada de Peter Siemsen à presidência do clube. Ele teve grande apoio de um grupo político que apoiava o rompimento com a patrocinadora.
Apesar de colocar vários craques no Fluminense, a Unimed tinha uma conduta bastante centralizador com relação ao futebol. Assim, criou-se um problema de relacionamento com a chegada de Peter, que, junto com sua diretoria, queria ter mais autonomia na pasta. E foi assim que começou uma longa e importante 'guerra fria' entre os dois.
O fato é que, aos poucos, Celso Barros foi perdendo força. E dinheiro. Com a crise financeira que o Brasil atravessa, a Unimed não conseguiu manter os investimentos e reduzia o dinheiro empregado ano após ano. Nesse momento, o presidente da patrocinador queria apoio do Tricolor, mas recebeu justamente o contrário.
Peter viu a oportunidade como uma tacada resolver dois problemas. Retomou o futebol para o Fluminense e ainda agradou o grupo político que o ajudou a chegar ao poder. Sem a Unimed, o Tricolor teve algumas preocupações, além de montar um time competitivo. Fazer isso e não perder o apoio da torcida, acostumadas com craques.
Nesse sentido, apareceu o vice de futebol Mario Bittencourt, que mostrou habilidade nos bastidores para manter os principais jogadores do elenco, como Fred, Jean e Diego Cavaileri. Celso Barros, por sua vez, ficou incomodado em ver que o Fluminense conseguiu caminhar sozinho e já não se fazia tão necessário como em anos anteriores.
E por incrível que pareça, a contratação de Ronaldinho Gaúcho foi a gota d'água. Segundo apuração do UOL Esporte, Celso Barros levou para o lado pessoal. Achou que a atual diretoria trouxe o jogador, conhecidamente um craque mundial, para mostrar que o clube consegue trazer grandes jogadores mesmo sem a Unimed.
O problema é que Ronaldinho não conseguiu render o esperado. Longe disso. Foram apenas nove jogos em 48 dias nas Laranjeiras e algumas polêmicas. Tanto que as partes chegaram a um acordo e encerraram o contrato. O camisa 10 ainda deverá fazer parte da pré-temporada, nos Estados Unidos, onde disputará a Flórida Cup por motivos comerciais.
Fonte: UOL
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