Luxos de mãe: presentes que elas gostariam de ganhar

O Natal está chegando e é hora de escolher os presentes, mas o que será que as mães realmente querem nesta data?

Ganhar presente é muito, muito bom, e não há quem não goste. Mas será que alguém já parou para pensar se o que uma mãe realmente quer, lá no fundo do peito, é mesmo aquela bolsa caríssima?

Pois é, nós desconfiamos que, talvez, o que elas mais desejassem ganhar não estaria à venda. Então resolvemos perguntar para as mulheres-mães o que elas mais gostariam nesse Natal.

A fotógrafa Vanessa Caubianco, 38 anos, mãe dos gêmeos Patrick e Manuela, 6 anos, por exemplo, para esse ano, tem três desejos especiais. “Meu sonho de consumo é poder dormir até tarde no final de semana. Ir ao banheiro sozinha (isso não deveria ser básico?) também seria um ótimo presente. E, se não fosse pedir muito, adoraria um decreto que proibisse irmãos de brigarem e se provocarem”, lista Vanessa, de São Paulo (SP), acima, com os filhos.

O presente de Natal que a empreendedora Mayara Peixoto (foto abaixo), 28 anos, de Caraguatatuba (SP), deseja é bem diferente da maioria das mães: ela gostaria muito de voltar no tempo, na época em que seu filho Renan, 12 anos, tinha 1 ano de idade e ganhar de presente uma semana inteira com ele nessa fase.

“Só eu e ele. Uma semana juntinhos. Quando ele nasceu eu tinha 17 anos, então, sempre tenho a sensação de que não aproveitei tudo o que podia e devia. Precisei crescer e aprender a ser mãe muito rápido e acho que, na ânsia de acertar, de ser responsável, eu não curti aquele momento”, argumenta.

Mayara diz que gostaria de (r)experimentar as noites mal dormidas, as dores nas costas de tanto pegar os brinquedos espalhados, trocar a fralda com Renan correndo pela casa, os banhos rápidos e a cara amassada. “Também queria rolar no tapete, contar histórias até ele dormir, amamentar por mais tempo, dormir agarradinha e acordar com ele pulando em cima de mim”, diz.

Nesse Natal, a analista ambiental Érica Mendes (foto ao lado), 32 anos, de São Sebastião (SP), queria ganhar passe livre para voltar a se exercitar. Mãe de Arthur, 8 anos, e Ulisses, 2 anos, ela sempre foi atleta, mas depois da maternidade ficou mais difícil conciliar horários, além da disposição não ser mais a mesma.

“Eu gostaria de um sábado em que eu pudesse jogar uma partidinha de voleibol, caminhar na rua e terminar com um banho demorado, passar hidratante sossegada e cochilar meia hora”, sonha.

Voltar a usar salto alto e andar de bicicleta com seu filho Guilherme, 12 anos, são os maiores desejos da jornalista Iza Fanca, 40 anos, de São Paulo (SP). “Depois da amamentação engordei e raramente uso salto porque as pernas doem demais e os pés não aguentam. Sempre gostei de salto e não vejo a hora de voltar”, comenta.

Para ela, andar de bicicleta será a comemoração. “O peso ocasiona vários fatores e a falta de energia e disponibilidade é um deles. Mas logo, logo andarei de salto e de bike”, avisa.

A administradora pública Gisele Marques (acima), 56 anos, de Porto Alegre (RS), tem duas filhas: Mariana, 23 anos, e Aline, 28 anos, e como o tempo passa rápido demais para as mães o que ela mais queria era ganhar um "abraço de urso" bem apertado e um beijo lambido como faziam quando crianças.

“Ah, eu também queria o que chamo de um sorriso da mamãe. Aqueles sorrisos rasgados, que apertam os dentes. Até hoje brinco com elas que quero ‘sorriso da mamãe’", revela.

Enquanto isso, a educadora física Camila Sette (acima), 34 anos, de Caraguatatuba (SP), mãe de Melissa, 3 anos, tem outro pedido. Tudo o que ela mais gostaria de ganhar de presente nesse Natal é um tempo para ler um livro tranquilamente. “Na verdade, se pudesse estender um pouquinho os pedidos, eu também gostaria de ir ao cinema, assistir a um bom filme sem preocupação, com tempo, com folga, com calma”, pondera.

Denise Lopes (abaixo), 46 anos, de Porto Alegre (RS), é designer e sócia da Bolo de Forno, além de mãe de Otávio, 7 anos, e Antônio, 5 anos. Tudo o que ela mais gostaria de ganhar neste Natal é a coisa que mais tem sentido falta: o tempo para curtir.

“Queria tempo para curtir a pequenas alegrias, um sorriso do filho, uma conversa bem demorada com uma amiga, o cheirinho de um bolo fresquinho, tempo para olhar para os outros e para mim mesma com mais amor. Seria pedir demais ao bom velhinho?", questiona.

Nesse Natal, Mirna Petrika (abaixo), 32 anos, de Praia Grande (SP), que é mãe deLuiz, gostaria muito de ganhar uns dias de folga, mas de verdade, daquela que faz jus ao nome.

“Sabe aquela folga sem culpa, do trabalho, da rotina, da comida, das obrigações domésticas? Então, essa mesma. Dormir na hora que der sono, comer na hora que der forme e brincar na hora que der vontade. Não poderia haver presente melhor”, acredita.

Fonte: Uol

(Fotos: Arquivos pessoais)

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