Botafogo vira alvo de empresários, mas adota cautela por 'tiros certeiros'
- infodiario
- 16 de dez. de 2015
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Desde o fim da Série B, o Botafogo se vê em uma rotina um tanto quanto perigosa. Sem um elenco formado após dispensar grande parte do grupo campeão da segunda divisão, o Alvinegro está com sede de reforços. E a oferta de atletas oferecidos é tão grande que vira uma tentação. A diretoria não terá tanto dinheiro para a próxima temporada e adotou a cautela nas negociações para não contratar errado.
Até o momento o Botafogo contratou apenas um jogador: o zagueiro Joel Carli, do Quilmes-ARG. Outra negociação bem avançada é a de Pedro Larrea, da LDU Loja-QUE. Os dois, no entanto, estão longe de ser os grandes reforços esperados pela exigente torcida alvinegra. A diretoria sabe disso, mas quer evitar decepções.
Para 2016, o Botafogo terá um aporte financeiro para o futebol de R$ 80 milhões, o que representa uma folha mensal de R$ 6,6 milhões. A quantia pode não ser tão alta, mas é 56% maior que a do Alvinegro em 2015. Assim, a diretoria acabou com o teto salarial de R$ 50 mil, existente na Série B.
Não haverá um limite pré-estabelecido, mas há consenso que o dinheiro precisa ser bem empregado. Só Jefferson receberá R$ 380 mil do Botafogo, mantendo o status de principal jogador do Alvinegro em 2016. Na próxima temporada, no entanto, a diretoria trará outros jogadores renomados para fazer companhia ao goleiro da seleção brasileira.
"Mais de 50 empresários já entraram em contato com a gente. Todos dizem ter os melhores jogadores, mas sabemos como isso funciona. Vamos tomar muito cuidado nas negociações para depois não se arrepender. Ainda temos alguns dias até a pré-temporada e tenho certeza que vamos ter novidades até lá", disse o vice de futebol do Botafogo, Cacá Azeredo ao UOL Esporte.
Fonte: UOL
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