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Bolsonaro quer tipificar atos do MST como terrorismo

  • infodiario
  • 2 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

O presidente eleito pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que não encaminhará nenhuma proposta ao Congresso Nacional sem antes debater com seus integrantes e citou como uma das primeiras medidas um projeto para tipificar atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) como terrorismo.


Segundo o presidente eleito, a ideia é apresentar um pacote de medidas já no início do governo, 90% delas dependentes de aprovação do Legislativo.


"Não vamos apresentar nada sem conversar com os parlamentares. Pretendo ter a certeza que essas propostas serão aprovadas de forma racional por parte do Parlamento", afirmou Bolsonaro em entrevista divulgada em vídeo de sua equipe em seu perfil do Twitter.


"Não queremos a política adotada pelo PT, como tentou comprar no passado — e comprou, né — durante o primeiro governo Lula através do mensalão."


Segundo ele, um dos primeiros setores a ser beneficiado pelas medidas seria o da Agropecuária, com projetos que garantam segurança jurídica ao produtor, e o respeito à propriedade privada, tanto urbana quanto rural, "sagrada", nas palavras do presidente.


"Queremos tipificar as ações do MST e do MTST como terrorismo", afirmou.

Bolsonaro disse ainda que há outras medidas a serem apresentadas que não serão "traumáticas", na sua opinião.


Bolsonaro aproveitou para confirmar que sua equipe estuda um programa de desoneração da folha de pagamento mais amplo do que o executado pela ex-presidente Dilma Rousseff.


"Está estudado, tem estudo sim. Até porque não queremos fazer como governos anteriores onde apenas setores que interessavam, a gente chama de amigo do rei, foram contemplados com isso", disse Bolsonaro. "Eu acho que a desoneração tem que atingir de forma positiva todo o setor produtivo brasileiro."


Bolsonaro negou, no entanto, que tenha recuado da ideia de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente em uma única pasta, a ser comandada por nome indicado pelo setor produtivo, levando em conta os parlamentares ligados ao tema.


"Até o momento está garantida essa fusão. Eu tenho dito, inclusive, que o ministro desse super ministério será indicado pelo setor produtivo. Logicamente que a bancada do Agronegócio e que trata também da Agricultura Familiar terá seu peso nessa indicação."


Sobre a reforma que pretende promover na máquina pública, adiantou que pretende cortar pelo menos metade dos cargos comissionados atuais.

"Achamos que o número é exagerado para as necessidades do Brasil."


Fonte: Terra



 
 
 

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