Vereador de Miracema preso por suspeita de assalto é transferido para presídio de Campos, no RJ
- infodiario
- 2 de nov. de 2018
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O vereador Guigui (MDB), de Miracema, foi transferido na tarde desta quinta-feira (1º) para o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
O político foi preso por suspeita de assalto à mão armada na manhã desta quarta (31), durante a Operação Ficha Limpa.
Antes de ser transferido para Campos, Guillerni Ribeiro de Camargo passou a tarde e a noite de quarta na delegacia de Miracema e na manhã desta quinta foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santo Antônio de Pádua, onde fez exame de corpo de delito.

Político foi transferido para o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos — Foto: André Dias/Inter TV
Segundo o MPRJ, o vereador foi denunciado na quarta-feira (31) na 2ª Vara da Comarca de Miracema pelo crime de roubo, que prevê pena de reclusão de quatro a dez anos. Junto à denúncia, o MPRJ disse que também pediu a prisão preventiva do político.
A advogada do político informou que vai buscar as informações sobre o processo e que o vereador está tranquilo. Sobre as munições que foram apreendidas com ele durante a operação, a advogada disse que Guilherni faz parte de um clube de tiro. Segundo a presidência da Câmara de Vereadores, a casa ainda não foi notificada sobre a prisão do vereador.
Operação Ficha Limpa
Policiais civis das delegacias de Miracema, Pádua e Itaperuna, agentes do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) e policiais militares realizaram a Operação Ficha Limpa na manhã de quarta.
Durante a ação, foram presos o vereador Guigui, por suspeita de envolvimento em assaltos, e um homem suspeito de tráfico de drogas.

Agentes apreenderam munições durante a Operação Ficha Limpa — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início em dezembro do ano passado após um empresário do ramo de medicamentos denunciar o roubo de R$ 77 mil. A vítima contou aos policiais que o crime ocorreu após ele deixar o banco depois de ter sacado a quantia para pagar os funcionários da sua empresa.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o vereador tinha um mandado de prisão pendente por roubo qualificado por uso de arma de fogo. A corporação divulgou ainda que ele também foi preso por porte ilegal de munição de arma de fogo de calibre restrito e permitido e está sendo investigado em outros casos de roubo na cidade.
A Polícia Civil informou também que um filho do vereador está foragido. Segundo o MPRJ, ele é acusado de portar arma de fogo sem autorização legal, enquadrando-se no artigo 12 da Lei 10.826/03, que prevê pena de reclusão de um a três anos e multa, e no artigo 16 da mesma legislação, com pena prevista de três a seis anos de prisão.
Fonte: G1
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