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Casos de chicungunha crescem 720% em um ano no Rio

  • infodiario
  • 13 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

No estado, dengue aumentou 41%, e zika teve redução de 12%; Ministério da Saúde lança, nesta terça, campanha publicitária para reforçar o combate ao 'Aedes'


RIO - O número de casos de chicungunha no estado do Rio aumentou 720% de janeiro a outubro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017, segundo dados do Ministério da Saúde. As ocorrências da doença saltaram de 4.293 para 32.245 casos.


Também no estado, a incidência de dengue aumentou 41%, passando de 9.715 casos no ano passado para 13.765 em 2018.


Enquanto isso, as ocorrências de zika no território fluminense tiveram redução de 12%, caindo de 2.378 para 2.072 casos.


O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira, uma campanha publicitária em todo o país para reforçar o combate ao Aedes aegypti , mosquito transmissor dessas três doenças. O objetivo é mobilizar a população sobre a importância de intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção contra o mosquito.


O slogan da campanha é "O perigo é para todos. O combate também. Faça sua parte. Com ações simples podemos combater o mosquito".


Também está na previsão, para o final deste mês, a Semana de Mobilização Integrada para o Combate ao Aedes aegypti . No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de assistência social e 53 mil unidades de saúde.


No país, as três doenças têm queda


Embora alguns estados vejam seus índices dessas três enfermidades aumentar, todas tiveram redução no número de casos no plano nacional.


Até 27 de outubro, foram notificados 220.921 casos de dengue em todo o Brasil, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 — quando houve registro de 223.171 casos. Também houve queda no número de mortes: foram 22,1% a menos em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 167 mortes para 130 neste ano.


No total, 12 estados apresentam aumento de casos. Entre eles, está o Rio, mas os mais preocupantes são Goiás, Rio Grande do Norte e Acre, que registram as maiores incidências.


Em relação a chicungunha, o ministério informou que, até 27 de outubro, foram registrados 80.940 casos da doença, o que representa uma redução de 55,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.587 casos.


Já quanto a zika, houve 7.544 notificações em todo país, também até o último dia 27. isso significa uma redução de 54,6% em relação ao ano passado, quando houve 176.616 casos prováveis.


Os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti , porque o calor e as chuvas são condições ideais para a proliferação do mosquito.


— Este é o momento em que União, estado e municípios e a população em geral devem ter maior atenção e intensificar os esforços para não deixar a larva do mosquito nascer — diz o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins. — No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias. A população pode se empoderar também dessas técnicas e se antecipar à visita dos agentes.


De acordo com o coordenador, os agentes utilizam três técnicas simples, que levam cerca de 10 minutos, para vistoriar casas, apartamentos e espaços abertos.


Outra medida que o ministério anunciou para este mês será a divulgação do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), ferramenta utilizada para identificar os locais com maior infestação do mosquito nos municípios.


Com base nas informações coletadas, os gestores podem identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do Aedes , bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.


O ministério informou que a verba para ações desse tipo tem aumentado nos últimos ano. Passou, por exemplo, de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,93 bilhão em 2017, segundo a pasta.


Este ano, o orçamento destinado para as ações de vigilância em saúde é de R$ 1,9 bilhão.


Fonte: oglobo.globo.com

 
 
 

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