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Presidente da Renault ataca Red Bull e ameaça sair da Fórmula 1

  • infodiario
  • 17 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Ou comprar uma equipe. Ou sair da Fórmula 1. Essa é a palavra de ordem do presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, a respeito do futuro imediato da montadora na categoria.

Atualmente, a empresa apenas fornece motores, para Red Bull e Toro Rosso.

Apesar do contrato com ambas as equipes durar até o final de 2016, Ghosn indicou que não deseja mais continuar na categoria apenas no papel de fornecedor. "Já alertamos as autoridades da F-1 e dissemos a eles: 'Não contem conosco para fornecer motores – acabou.' Nosso futuro depende de uma análise detalhada e de renegociações. Ou vamos sair ou ter nosso time. Ainda não temos uma decisão."

Atualmente, os franceses estão em grau avançado de negociações para a compra da Lotus. Assim, voltariam a ter o controle da equipe, que chamava Renault até 2009, tendo sendo vendida pela empresa de investimentos Genii Capital.

Sobre o acordo com a Red Bull, Ghosn disse que a Renault "vai honrar seus contratos", mas admitiu que a companhia estava renegociando-os, "então é muito cedo para dizer qual será a conclusão."

Do lado da Red Bull, contudo, já ficou claro que é preciso escolher um novo fornecedor para o ano que vem. A relação entre as partes está bastante estremecida pela falta de rendimento dos propulsores franceses desde a mudança no regulamento, em 2014, e a adoção dos motores turbo V6 híbridos.

Segundo Ghosn, a relação com os campeões mundiais entre 2010 e 2013 não é vantajosa. "Infelizmente, quando estávamos vencendo campeonatos, o nome Renault nunca era mencionado. Então começamos a sentir que o retorno do investimento era muito fraco", explicou.

"Isso foi intensificado pelo fato que, quando a tecnologia do motor mudou, algumas das equipes que usavam nosso motor não foram bem, e o motivo pelo qual eles não estavam vencendo se tornou o motor. Então estamos em um jogo no qual, se você vai bem, ninguém fala de vocês, e se tem um problema

com a equipe eles apontam o dedo para você. É um esporte, e quando você está em um esporte, você perde e ganha junto."

Com a recente negativa do conselho da Mercedes em fornecer motores para a Red Bull e com a Honda centrada apenas na McLaren, a única opção plausível para a Red Bull no momento é contar com os propulsores da Ferrari.

Fonte: Uol

 
 
 

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