Ele venceu Aldo. E aconselha o campeão a usar a mesma arma contra McGregor
- infodiario
- 9 de dez. de 2015
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José Aldo construiu uma das carreiras mais dominantes do MMA, mas também já conheceu o que é ser derrotado. Aconteceu há dez anos, quando ele tinha apenas 19. Contra Luciano Azevedo, no Jungle Fight 5, ele acabou sendo pego no segundo round. Foi finalizado com um mata-leão, mas se recuperou da queda como ninguém: hoje são 18 vitórias em sequência, sendo seis como campeão dos penas do UFC. Prestes a enfrentar Conor McGregor, hoje o manauara tem Azevedo como torcedor – com direito a conselho.
Azevedo vê em Aldo um lutador evoluído, mas tão perigoso quanto o que enfrentou há dez anos. “Tem gente que menospreza um pouco a minha vitória, mas o Aldo já era perigoso e muito agressivo naquela época. Mas claro que ele evoluiu, ficou melhor, está mais experiente e melhor desde aquela finalização tanto na defesa de queda, quanto no chão”, analisou ele, ao Na Grade.
Apesar de ter batido de frente com Aldo, Azevedo hoje virou torcedor. “Eu acompanho toda a carreira dele e estou torcendo para ele, como a maioria dos brasileiros – apesar de o McGregor estar trazendo muita torcida pra ele”, afirmou o lutador/policial.
Azevedo diz que, curiosamente, a sua arma para bater Aldo pode ser a melhor para que o campeão se mantenha invicto no UFC e bata o falastrão.
“Acho que a luta de chão seria algo a se investir, até para surpreender e ser uma opção a mais de ataque. Se eu pudesse dar um conselho para o Aldo, é para que ele tente surpreender no chão, já que o McGregor não é afiado por lá”, opinou ele, que também opinou na parte mental da luta.
“É difícil saber do lado mental de outra pessoa, mas acho que ele não vai se deixar levar. Ele (Aldo), tem de esperar, aguardar a luta. Ele é o campeão real, deve aguardar, ir na boa, não fazer o que a Ronda (Rousey) fez e ir com muita sede, que pode cair em um contragolpe”, disse Azevedo, citando a derrota de Ronda para Holly Holm no UFC 193.
Azevedo hoje é policial do Bope e luta esporadicamente. Precisa que eventos peçam liberação dos seus empregadores para se dedicar aos treinamentos, e por isso não foi para o ringue em 2015, apesar de estar aberto a convites para voltar à ação em breve.
Fonte: Uol
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