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Há vida sem Unimed! Flu termina 1º ano sem parceira com pontos positivos

  • infodiario
  • 9 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Fluminense e Unimed fizeram uma parceria de sucesso ao longo de 15 anos. O patrocínio, no entanto, chegou ao fim em 2015 e obrigou o clube a se reinventar. A temporada atual terminou sem qualquer conquista, mas apresentou pontos positivos para o Tricolor. A diretoria, por exemplo, evitou debandada de 'jogadores da Unimed', casos de Fred, Cavalieri e companhia.


Além disso, o Fluminense teve alto aproveitamento de jovens das categorias de base. Além de se beneficiar do desempenho técnico dos atletas, o clube também conseguiu somar R$ 95 milhões nas vendas de Gerson (R$ 64 mi) e Kennedy (R$ 31 mi) para Roma e Chelsea, respectivamente.


A Unimed ficou conhecida por montar times caros e isso é provado na prática. A patrocinadora dividia com o Fluminense uma folha salarial de R$ 8 milhões mensais. Com o fim da parceria, o Tricolor teve que se adaptar a uma nova realidade e reduziu essa quantia para R$ 5 milhões.


Isso, no entanto, não impediu que a diretoria mantivesse um importante esqueleto no time titular. Diego Cavalieri, Gum, Jean e Fred confiaram no projeto apresentado pelo vice de futebol Mário Bittencourt e pelo presidente Peter Siemsen e renovaram seus contratos mesmo quando o quadro se apresentava ainda sem grandes garantias.


Garantias financeiras e técnicas. O dinheiro não chegou a ser um problema, pois houve atraso salarial em poucas oportunidades. Já nos direitos de imagem, o Tricolor não conseguiu manter a palavra, já que o patrocinador máster do clube, o grupo Viton 44, atravessa grave crise e não pagou conforme acordado.


Tecnicamente, o Fluminense conseguiu montar um elenco competitivo. Apostou bastante em jogadores das categorias de base – dos 36 jogadores, 13 foram formados em Xerém e pelo menos cinco deles figuraram no time titular. Diretoria e comissão técnica sentiram a falta de mais jogadores experientes, que serão contratados para a próxima temporada.


O potencial mostrado em campo pela garotada de Xerém pode não ter trazido o retorno técnico esperado. O mesmo não se pode dizer das cifras envolvidas nas negociações de Gerson e Kenedy, por exemplo. Roma e Chelsea pagaram R$ 95 milhões no total para levarem as joias de Xerém.


No geral, o Fluminense termina a temporada de maneira positiva logo no primeiro ano sem a Unimed. Semifinalista de Carioca e Copa do Brasil e a 13ª posição no Brasileiro, onde o Tricolor lutou pelas primeiras posições até cair de produção no segundo turno. Para quem esperava um ano de caos completo após o fim da parceria, a temporada saiu melhor que a encomenda e ainda construiu uma importante base para 2016.


Fonte: UOL

 
 
 

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