Campista está entre os mortos em queda de avião
- infodiario
- 29 de nov. de 2016
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O campista Bruno Rangel aparece na lista de vítimas fatais do acidente, ocorrido na madrugada desta terça-feira (29), envolvendo o avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia. Segundo autoridades colombianas, há 76 mortos e cinco sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Bruno Rangel Domingues nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 11 de dezembro de 1981. Quando morador do município, era morador do Parque Prazeres, em Guarus. Casado e pai de dois filhos, Bárbara e Daniel. De boa imposição física, o centroavante tem uma ligação especial com as redes. Artilheiro, o jogador se destaca por onde passa, com belos gols e oportunismo nos jogos.
Da base do Goytacaz, clube de sua cidade natal, o menino se profissionalizou em 2002 e ficou no alvi-anil até o ano de 2004, quando se transferiu para o rival de município, o Americano. Entre o Estado do Rio de Janeiro e o Pará, onde defendeu três clubes, passou também pelo Nordeste, jogando pelo Baraúnas, do Rio Grande do Norte.
A partir de 2010, o crescimento profissional na trajetória do atacante se deu pelo sucesso com as cores do Paysandu, onde foi campeão paraense e goleador na Série C com oito gols, apesar de não conseguir o objetivo do grupo que era subir para a Segundona. Do Norte do país rumou para se tornar uma das importantes figuras no retorno do tradicional Guarani para a primeira divisão paulista. A equipe de Campinas estava na Série A2 em 2011 e com o atleta na equipe, conseguiu o acesso. Na mesma temporada, nova conquista importante na carreira. Em Santa Catarina, pela primeira vez, sagrou-se campeão da Série C pelo Joinville.
Cobiçado pela Chapecoense, ainda passou pelo Metropolitano, onde disputou algumas partidas da Série D. No início de 2013 foi contratado pelo Verdão do Oeste. No Campeonato Catarinense jogou pouco. Contudo, na Série B se firmou entre os titulares e voltou a fazer o que mais sabe, ou seja, gols. De cabeça, perna esquerda, perna direita, pênalti, o camiseta nove viveu seu melhor momento no futebol, atingindo a marca de 31 gols na competição, o que lhe credenciou a ser o maior goleador da história da Série B.
Fonte: Radio Itaperuna AM, com informações da Folha da Manhã
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